sábado, 10 de novembro de 2012

Jamais vencido ?

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Fiz uma breve análise sobre a brusca queda de rendimento do Vasco da Gama há pouco e percebi que alguns outros times merecem textos semelhantes - além do meu São Paulo, que tem sua situação narrada e contextualizada quando alguma partida marcante acontece. 
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Em 2011, tudo ia bem pro Cruzeiro Esporte Clube no primeiro semestre - apenas lembrando que o primeiro semestre no futebol resume-se a estadual, Copa do Brasil e Copa Libertadores da América, não importa quando eles acabem. Aí veio o histórico 4 de maio - entenda o que essa data tem a ver com a situação aqui
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Depois da eliminação incrível na Libertadores, o time desandou. Tanto desandou que Montillo passou de um jogador de destaque na América do Sul para ser apenas o atleta que salva o Cruzeiro - muito pouco para o que ele pareceu ser. A equipe celeste só se salvou do rebaixamento no Brasileirão na última rodada em um estranhíssimo clássico contra o Atlético Mineiro que teve vitória da Raposa por 6x1. 
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Veio 2012 e Celso Roth, técnico famoso por montar equipes defensivas e ir longe com jogadores fracos, foi contratado. O time foi eliminado nas semifinais do fraquíssimo campeonato mineiro contando com jogadores bizarros, do naipe de Léo, Élber, Éverton e Anselmo Ramon - esse último, certamente, um dos piores atacantes que já vi atuar na minha vida. 
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O plantel cruzeirense conta também com alguns medalhões como Tinga, Borges e Ceará. Eles ajudam, mas não tem mais o poder de definir partidas como antigamente. Assim, fica difícil para Montillo, o ótimo zagueiro Victorino, o consagrado goleiro Fábio e bons nomes, como Wellington Paulista e Diego Renan, resolverem. E, bem, quando Martinuccio é contratado e acaba se tornando salvador da pátria, é porque a coisa tá bem feia. 
O Cruzeiro ainda não está matematicamente a salvo do rebaixamento no Brasileirão. Mas, graças a uns pontinhos aqui e outros ali, deve se salvar. Mas, se depender dos irmãos Perrella, que comandam o clube há muito tempo e são padrinhos do atual presidente Gilvan Tavares (e graças ainda ao fantasma do Once Caldas), 2013 tem tudo pra ser mais um ano penoso pra torcida
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